segunda-feira, junho 18, 2007

A armadilha da dívida

O governo FHC cuja política econômica foi defendida até as últimas consequências pelos palpiteiros econômicos nos deixou a armadilha da dívida. Essa dívida foi criada pela sobrevalorização do real que os cabeças de planilhas (mentores dos palpiteiros econômicos)diziam que não existia. Houve várias paletras com demonstrações matemáticas e tudo para provar que o real não estava super estimado. Mas em janeiro de 1999, 15 dias após a posse do segundo governo FHC (houve um estelionato eleitoral) o mercado acabou com a brincadeira. Mas para manter a brincadeira do real moeda forte desde 1994 os país teve altas taxas de juros (parra atraír dólares). Esses juros que formaram o estoque de dívida interna e externa do país. O governo FHC dobrou a dívida interna. Com essa dívida o governo começou a fazer distribuição de renda às avessas. Os portadores dessa dívida que são as 20.000 famílias mais ricas do Brasil, através de juros receberam verdadeiras fortunas, que foram pagam com o dinheiro de impostos regressivos (que penalizam mais os pobres). Nunca se viu um cabeça de planilha ou palpiteiro econômico escrever uma linha sequer sobre essa sangria que o país passou. Até os dias atuais os valores transferidos ainda são altos. Mas com a queda consistente dos juros básicos, a mudança do perfil da dívida (composta mais com títulos pós-fixados) e o alongamento dela é possível desatar esse nó. Essa dívida construída no governo tucano inviabilizou o Brasil. Recursos deixaram de ser canalizados para a educação, saúde, segurança e no desenvolvimento do país, para abastecer as 20.000 famílias mais ricas. O Brasil deixou de investir e com isso a infraestrutura foi se deteriorando. O PSDB agiu como cupim sobre madeira nos oito anos que governou o país.

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