sexta-feira, abril 13, 2007

Os palpiteiros econômicos da Inglaterra

A revista "The Economist" é conceituada entre os neoliberais do mundo. Pelo visto essa revista não merece a reputação que tem. Em matéria que foi reproduzida no jornal "Valor Econômico" de 13/04, a revista demonstrou uma enorme ignorância sobre a economia do Brasil ao escrever que o país está parado e outras besteiras. É um texto extremamente ideológico e sem nenhum vínculo com a realidade. A própria revista reconheceu que o país está à beira de receber o "grau de investimento". No ano de 2002 o país estava sem nenhuma credibilidade internacional. Não tinha crédito para financiar as nossas exportações, o risco país era de 2.400 pontos, a inflação era de 12%, o país tinha apenas US$ 16 bilhões de reservas, entre outras mazelas deixadas pelos tucanos. Atualmente a inflação está ao redor de 3,5% ao ano, temos US$ 111 bilhões de dólares de reservas, o risco país se aproxima de 150 pontos, temos tomado empréstimo no exterior ao custo da história. A matéria da "The Economist" é o pior que se faz em jornalismo econômico, compatível ao que escreve Miriam Leitão et caterva. É a palpiteira econômica da Inglaterra, que fica desfilando receitas de reformas. As mesmas que eles mandaram e o FHC aplicou e quebrou o Brasil. Essa revista devia se retratar por escrever tantas besteiras sobre um país soberano. Felizmente os empresários do mundo não levam "The Economist" a sério, senão não estariam investindo no Brasil. A entrada do investimento direto do exterior tem batido recordes, eles também têm investido na Bovespa e comprado títulos públicos do país. É lamentável.

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