domingo, outubro 22, 2006

Cadê a ética da mídia?

Quando na campanha presidencial foi mencionado o nome da filha de Alckmin que trabalhou na Daslu, butique da alta burguesia paulistana que ficou famosa pelo escândalo de contrabando de mercadorias e sonegação fiscal, a Folha de São Paulo fez uma matéria se escandalizando com tal fato. A filha de Alckmin era gerente da loja e esteve na Secrtaria da Fazenda defendendo interesses da Daslu. A isso se chama tráfico de influência. Essa semana a revista Veja colocou na capa o filho do presidente Lula numa matéria requentada sobre a empresa montada por ele. É estranho contra a filha do Alckmin, a filha do Serra, o filho do FHC (quem não se lembra do PHC, sempre envolvido em negociações suspeitas?) e o filho do Alckmin envolvido com uma empresa que prestou serviço ao Estado, não pode. A Veja, por honestidade jornalística (coisa que ela não tem), não deveria dar o mesmo tratamento aos personagens citados acima? O filho do operário pode ser citado e sair em capa de revista e os demais não? Que ética pode defender essa revista, os jornalistas que lá trabalham e os Civitas, donos da empresa, quando a revista Carta Capital mostrou claramente como eles junto com a Rede Globo, a Folha de São Paulo, e o Estado de São Paulo montaram um complô para levar a eleição presidencial para o segundo turno? Os interesses defendidos pors esses meios de desinformação não são corruptos? Eles poderão acusar políticos de qualquer coisa depois disso?

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