sábado, outubro 28, 2006

Puxa saquismo explícito

Os profissionais de jornalismo da Rede Globo fizeram um abaixo assinado, postado no blog do Paulo Henrique Amorim. A intenção deles é mais livrar a cara do Ali Kamel do que explicar qualquer coisa. Eles focam sobram a não informação no Jornal Nacional da queda do Boeing da Gol, naquele sábado, véspera do primeiro turno. A argumentação é que não havia informação suficiente para dar a notícia. Então eles comeram bola, pois o Jornal da Bandeirantes, que termina antes do Jornal Nacional, deu a informação. O que se questiona nesse dia e isso a revista Carta Capital fez muito bem é que a Rede Globo desconsiderou a tragédia do Boeing porque estava centrada nas fotos do dossiê, com o objetivo explícito de levar a eleição presidencial para o segundo turno. E ainda mentiu, pois sabia que as fotos foram obtidas de forma ilícita pelo delegado da PF. Pelo visto os profissionais dessa emissora, de triste memória no caso da Proconsult e na eleição presidencial de 1989, estão tentando livrar a cara do chefe. O resto é puxa saquismo. É ISSO.

O povo vai às urnas

Amanhã, 29 de outubro é dia de eleição. O povo vai as urnas de forma altaneira e consciente do quer. Afinal, O presidente Lula mostrou porque é melhor do que Alckmin. Em todas as ações do governo federal houve compromisso com o crescimento econômico e a distribuição de renda. Não é à toa que a elite dos Estados Unidos o elegeu como o Estadista do Ano, prêmio recebido em Nova Iorque. As ações de combate a pobreza foram muito eficientes, com a queda de 19% no nível de pobreza do país e a elevação de 6 milhões de pessoas para a classe média. O presidente Lula mostrou que o povo está preparado para governar, mas do que os representantes da elite, como FHC. Esse fez um desgoverno que só quebrou o país, pelo visto os diplomas dele não valeram para nada. Ele estudou mas não aprendeu nada.O Lula é um autodidata, aprendeu com a vida. O Geraldo Alckmin fez um governo medíocre em São Paulo. A única coisa que prosperou no Estado foi o crime organizado com o PCC. Se não fosse a imprensa golpista deste país ele não iria nem para o segundo turno. Mas esse segundo turno valeu para mostrar ao país o quanto Lula governou para o povo, para o país. Dessa eleição nasce o formato de um novo país e de uma nova elite, mais democrática e humana. É ISSO.

Cadê o dinheiro?

De onde veio o dinheiro das privatizações todos nós sabemos. Da entrega do patrimônio público acumulado por gerações e dado a preço de banana pelo PSDB. Mas, cadê o dinheiro das privatizações da Eletropaulo, parte da Cesp, da Sabesp, da Nossa Caixa, da CTEEP, das rodovias, dos trolébus do corredor metropolitano entre outras privatarias em Sampa? Eles disseram que eram para melhorar a educação e a sáude, mas houve piora nesses serviços públicos nos últimos 12 anos no Estado de São Paulo. Também disseram que era para pagar a dívida do Estado, mas ela só cresceu. E tem ainda o déficit de 1,2 bilhão deixado pelo Alckmin pela sua gestão temerária no Estado. E sabe de que forma o povo vai pagar por isso? Através de mais impostos, do aumento das passagens da CPTM, do Metrô e dos ônibus da capital. Só mesmo a mídia brasileira para pegar um político brucutu como o Alckmin e dizer que ele é preparado. Só se for para esconder CPI. Nisso ele é bom. São 69 pedidos de CPIs na Assembléia Legislativa. E ele não fala o que fez dos mais de R$ 70 bilhões que sumiram no ralo da privatização. É ISSO.

Cala boca

O presidente do TSE, Marcos Aurelio de Mello perdeu ontem (27) uma boa chance de ficar com o bico (tucano) calado. A impressão que deu é que ele veio em socorro ao PSDB, visto que na tarde de ontem as notícias foram péssimas para esse partido. Dessa forma acionado Mello veio com a conversinha requentada de que a lei vale para todos. Isso todos os brasileiros já sabem, menos ele. Um magistrado decente deveria ficar neutro numa disputa eleitoral, mas o presidente do TSE insiste em ser inconveniente e ajudar o lado tucano da disputa. E ajudar a mídia, visto que todas as notícias eram desfavoráveis ao PSDB. O ministro devia saber da máxima antiga de que boca fechada não entra mosquito. O povo brasileiro já está cheio do abuso de poder do presidente do TSE. Esse ministro tem de saber que ele é pago com o dinheiro dos impostos do povo brasileiro e deve se comportar de forma digna e democrática, o que não vem acontecendo. É ISSO.

terça-feira, outubro 24, 2006

Embraer, um exemplo a ser seguido

E por falar em avião, o Brasil foi capaz de construir a Embraer, uma empresa de sucesso que exporta aviões para o mundo inteiro. O modelo de sucesso começou com a fundação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, fundando nos mesmos moldes do MIT dos Estados Unidos. Isso na década de 1950. O instituto criou a massa crítica necessária para a montagem de uma indústria aeronáutica, a única no hemisfério sul. Ela foi criada em 1969 com capital estatal. O primeiro produto de sucesso foi o Bandeirantes, um avião robusto que foi vendido para muitos países. Com o tempo ela foi absorvendo tecnologia e lançou vários produtos, entre eles o AMX, um avião de ataque subsônico, em parceira com a Itália. Ainda na fase estatal a Embraer deu um grande salto ao lançar a famíla ERJ 145, um avião de passageiros que é sucesso mundial. Dessa família veio o ERJ 170,175,190 e 195, com maior capacidade de passageiros. Dessa forma a Embraer é a demonstração que quando um país acredita que pode dominar uma tecnologia e se empanha para isso, ele consegue. Se fosse depender das fórmulas matemáticas dos economistas neoliberais, o Brasil hoje não estaria fazendo nem carroças. É preciso se mirar nesse exemplo e deixar de ser colonizado intelectualmente. Um país pode e deve ter política desenvolvimentista, investindo na capacidade do seu povo. É ISSO.

Alberto Santos Dumont, um brasileiro

No dia 23 de outubro de 1906, em Paris, Alberto Santos Dumont fazia o primeiro vôo num aparelho mais pesado do que o ar. Estava inventado avião. A genialidade do brasileiro até hoje não é reconhecida pelos Estados Unidos, que afirmam que os obscuros irmãos Wright tenham inventado o aparelho. Eles fizeram um vôo que ninguém viu se lançando de uma catapulta. Recentemente tentaram repetir o feito fazendo um modelo idêntico aos que supostamente eles tinham usado e não funcionou. Dessa forma, seguindo o princípio científico, Alberto Santos Dumont foi o primeiro homem a levantar vôo num aparelho mais pesado do que o ar. E fez tudo isso às claras, com testemunhas e inclusive com filmagem. A mídia brasileira que é colonizada deu pouco destaque aos 100 anos de invenção do avião. É uma pena, pois as novas gerações devem saber que gênios também nascem no Brasil. É ISSO.

Deu no blog do Zé

Uma nação em jogoNo Valor, de hoje, um artigo oportuno dos economistas Alexandre Barbosa e Ricardo Amorim --ambos do Instituto de Economia da Unicamp-- discute a questão crucial que deve orientar o voto nesta reta final da campanha: "Eleições: O que está em jogo?" Com epígrafe de Celso Furtado, o texto filtra os ruídos do palanque para restabelecer as vinculações históricas dos dois projetos em disputa no país. Dizem os economistas da Unicamp: "Eleição não é uma desavença conjuntural. Por trás dela, há um sonho: o de sermos uma nação". Qual nação? Eis o ponto. Uma nação industrialmente forte, justa e desenvolvida, como preconiza o presidente Lula e a frente democrática e progressista que o apoia, pressupõe corrigir a opção conservadora das elites. Desde 1964, elas escolheram um caminho de desenvolvimento avesso à repartição da riqueza com a sociedade. Para torná-lo viável politicamente, era preciso fragilizar o sistema econômico local e, por tabela, as forças sociais a ele associadas. A versão globalizada dessa escolha remete ao governo Collor e ao Plano Real, de FHC. Em nome de controlar a inflação, ambos impuseram um aumento de subserviência e vulnerabilidade do sistema econômico brasileiro aos mercados globais. Comprometeram nossa indústria, as contas externas, o emprego formal urbano e da classe média. Ademais, desmontaram o arsenal público que dava ao Estado a capacidade de regular e induzir o desenvolvimento. Por isso a sua lógica é a da privatização. Ainda que esse batismo irrite os tucanos. "O incrível", dizem os economistas, " é ver que após dez anos de abertura, desregulamentações, privatizações e mais sete de elevado superávit primário, a economia brasileira não cresceu. O desemprego continua elevado, a renda do trabalho perdeu participação no PIB e o Estado não recuperou sua capacidade de investimento. Porém, a elite brasileira continua exigindo mais das mesmas reformas..." No âmbito do Plano Real foram redefinidas as bases da aliança conservadora, agora cimentada na migração maciça de capitais da produção para o regime de engorda rentista. Substitui-se assim a lucratividade advinda da hiperinflação pela lucratividade sugada de uma dívida pública colossal. Tão ou mais nefasta que a inflação para o desenvolvimento e a sociedade. Para sustentar o novo padrão lucrativo, os tucanos alienaram o patrimônio público nacional. Ainda assim a dívida não parou de crescer. Dizem os economistas da Unicamp: "hoje, um verdadeiro projeto nacional deverá atuar em três frentes complementares: recuperação do papel do Estado, dinamização do mercado interno --com redução da desigualdade-- e fortalecimento da nossa competitividade internacional". O primeiro mandato do Presidente Lula registrou inúmeros avanços nessa direção, reconhecidos pelos autores. Um exemplo é o resgate do BNDES como ferramenta pública de desenvolvimento. Agora, porém, o passo seguinte da História depende da capacidade de Lula para aglutinar setores organizados da sociedade e da produção que dêem sustentação política a um novo salto de desenvolvimento soberano. "É a única opção que nos resta, a ser construída antes e depois das urnas", advertem os economistas da Unicamp. Sobre o outro projeto, representado pelo candidato tucano, eles são categóricos: "Trata-se de um filme conhecido... se reprisado, não terá o verniz elegante do sociólogo, assemelhando-se mais àquele dirigido pelos tecnocratas do nosso passado ditatorial".

segunda-feira, outubro 23, 2006

O bode da vez é a Previdência Social

No Brasil, virou moda culpar os gastos sociais por todo tipo de mazela que acontece na economia. Assim se há inflação era porque o governo gastava demais e devia cortar os benefícios da Previdência Social. Se a economia não cresce é preciso um choque fiscal e cortar benefícios na Previdência Social. Se o dólar está barato é porque o governo gasta demais e é preciso cortar benefícios da Previdência Social. Ora, o candidato tucano disse que iria cortar R$ 60 bilhões se fosse eleito. A única forma de fazer esse corte é demitindo funcionários públicos, achatando salários, elevando a idade mínima de aposentadoria para 65 anos e reduzindo os benefícios da Previdência Social. Nenhum economista da escola neoliberal diz em redução de juros e do pagamento dessa conta por parte do governo. Assim é muito mais fácil manter o dinheiro que vai para as 13 mil famílias mais ricas do país que vivem à custa do recebimento desse juros cortando recursos dos programas sociais do que enfrentar o problema de frente. É política anti-Robin Hood, ou seja, tira do pobre e dá para o rico. Bem ao gosto dos tucanos. Abaixo uma observação feita pelo Luis Nassif acerca do mesmo assunto:
"Há limite para tudo. Mídia e mercado consagraram alguns soldados para cumprir a missão de matar feridos em campo de batalha. São os que montam suas planilhas e acenam com o fim do mundo, se não se cortarem benefícios sociais. O inacreditável Fábio Giambiagi chegou ao auge, ao atribuir o crescimento sub-haitiano brasileiro do ano passado ao déficit da Previdência. Porque recorre a um besteirol desses? Porque nesses anos todos essas afirmações ridículas eram tratadas com complacência porque o pensamento dominante só tinha olhos para os benefícios sociais, como maneira de desviar a atenção sobre os juros. Valia tudo, até cometer asneiras desse quilate."

O gerente de araque

Geraldo Alckmin deixou os cofres do Estado de São Paulo vazios. Uma pergunta, onde foi parar o dinheiro? Enquanto o Geraldinho não se explica as obras vão parando no Estado. Isso que é choque de gestão. Aliás, uma frase imprópria para um candidato que tem como vice o ministro do apagão. A mídia costumava comparar o Geraldo como um executivo de empresa. Pelo visto ele encarna o ex-presidente da Enron, que após uma série de falcatruas, quebrou a empresa e deu o calote em muita gente.

Não soube ou não quis se explicar

Questionado pelo Paulo Henrique Amorim a respeito do porque o Jornal Nacional não ter dado a notícia da tragédia do Boeing da Gol, Ali Kamel, não deu explicações convicentes. Pelo visto dar o golpe para levar a eleição presidencial para o segundo turno era mais importante do que as vidas das 154 pessoas que morreram no avião. É o padrão Globo.

domingo, outubro 22, 2006

O que fazer

Devemos elaborar ações práticas para combater o golpe midiático e a ditadura midiática que se instalou no Brasil. Os Frias, Marinhos, Civitas e Mesquistas não estão preocupados com o desenvolvimento do Brasil. Eles só pensam em ficar mais ricos e encher as burras de dinheiro. Não se importam com péssima distribuição de renda do país, o analfabetismo e as condições de vida do povo. Querem eleger um candidato marionete para levar o Brasil a uma recessão econômica, aumentar o nível de desemprego, ser uma colônia dos Estados Unidos, acabar com os direitos trabalhistas e implantar outra ditadura no país. Só que essa sob mando civil, envolvendo os grandes empresários, a mídia que daria suporte ideológico (o circo para o povo) e a repressão policial contra os movimentos sociais. As formas de se contrapor a essa mídia espúria está se dando através da internet. É uma ferramenta fantástica que devemos apriomar. Outra forma é estarmos publicando as empresas que anunciam nesses meios de desinformação. Exemplo, devemos pegar todos os anunciantes que fizeram publicidade na revista Veja dessa semana e fazermos uma lista alertando os consumidores que estão financiando o golpe da direita. Também devemos boicotar esses produtos. Devemos alertar os assinantes dessas revistas e jornais de que eles também estão contribuindo para o golpe. Recentemente cancelei minha assinatura da revista Isto É e do sítio UOL (do grupo Folha). Não possuo nenhuma assinatura da Folha, nem do Estado e nem da revista Veja ou Época. Essa é mais uma forma prática de fazer o bom combate. Mais uma forma é cobrarmos dos parlamentares que votamos que façam leis que democratizem a imprensa no Brasil

Cadê a ética da mídia?

Quando na campanha presidencial foi mencionado o nome da filha de Alckmin que trabalhou na Daslu, butique da alta burguesia paulistana que ficou famosa pelo escândalo de contrabando de mercadorias e sonegação fiscal, a Folha de São Paulo fez uma matéria se escandalizando com tal fato. A filha de Alckmin era gerente da loja e esteve na Secrtaria da Fazenda defendendo interesses da Daslu. A isso se chama tráfico de influência. Essa semana a revista Veja colocou na capa o filho do presidente Lula numa matéria requentada sobre a empresa montada por ele. É estranho contra a filha do Alckmin, a filha do Serra, o filho do FHC (quem não se lembra do PHC, sempre envolvido em negociações suspeitas?) e o filho do Alckmin envolvido com uma empresa que prestou serviço ao Estado, não pode. A Veja, por honestidade jornalística (coisa que ela não tem), não deveria dar o mesmo tratamento aos personagens citados acima? O filho do operário pode ser citado e sair em capa de revista e os demais não? Que ética pode defender essa revista, os jornalistas que lá trabalham e os Civitas, donos da empresa, quando a revista Carta Capital mostrou claramente como eles junto com a Rede Globo, a Folha de São Paulo, e o Estado de São Paulo montaram um complô para levar a eleição presidencial para o segundo turno? Os interesses defendidos pors esses meios de desinformação não são corruptos? Eles poderão acusar políticos de qualquer coisa depois disso?

sábado, outubro 21, 2006

Como pode ser a tentativa do segundo golpe

O Paulo Henrique Amorim fez um texto em que fala de como foi o primeiro golpe contra a democracia que levou a eleição presidencial para o segundo turno. É óbvio que a rede globo, a folha de são paulo, a revista veja e o jornal estado de são paulo, podem vir a fazer uma segunda tentativa. Tudo precisa estar casado com a campanha do alckmin. Essa campanha vem há algum tempo perguntando de onde vem o dinheiro da compra do dossiê que mostra as falcatruas dos tucanos na compra de ambulâncias. Se a estratégia do candidato alckmin é ficar perguntando de onde vem o dinheiro é porque está programado um desfecho para tal pergunta. E dentro desse desfecho pode estar engajado o jornal nacional, em que o willian bonner poderá fazer o serviço ao dar o espaço necessário no jornal para que o desfecho pensado pela direita tenha repercussão. Isso teria de ser feito necessariamente entre quinta-feira e sábado. Como não há mais tempo disponível para a campanha presidencial; ficaria apenas ao que o jornal nacional, folha de são paulo, estado de são paulo e veja publicassem. Quem viver verá. É ISSO.

Ainda há jornalismo que preste no Brasil

O Paulo henrique Amorim e a revista Carta Capital têm prestado um serviço à democracia no Brasil. Após o primeiro golpe dado pela Rede Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Veja e O Globo, a mídia brasileira tem mostrado que as "famiglias" que são donas desses meios de desinformação é constituída por uma verdadeira quadrilha. O Paulo Henrique Amorim tem postado no seu blog do IG textos que junto com as edições de Carta Capital têm de ser colocadas no panteão da imprensa brasileira. Eles mostram que a imprensa brasileira não é constituída apenas por verdadeiros bandidos, irresponsáveis, que criam factóides para atingir um partido político e um governo popular. O Brasil precisa da construção de uma mídia democrática, que respeite a pluralidade de opiniões e da construção de uma sociedade justa e desenvolvida. É necessário que todos os homens de bem desse país mostrem sua repulsa pela imprensa golpista e fascista que estão tentando pautar o debate político no país. É ISSO.